Blog do Adilson Ribeiro

Sexta-feira – 21:09 – Temporal deixa Rio em ‘alerta’, alaga ruas e 57 sirenes são acionadas em comunidades: ‘Evitem circular’, diz prefeito. Veja Abaixo:

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Já os dez maiores registros de chuva em 24 horas foram em:

  1. Guaratiba – 257,0 mm
  2. Grota Funda – 140,4 mm
  3. Tijuca/Muda – 132,8 mm
  4. Alto da Boa Vista – 122,0 mm
  5. Jardim Botânico – 116,0 mm
  6. Rocinha – 111,8 mm
  7. Copacabana – 102,2 mm
  8. Sepetiba – 100,8 mm
  9. Vidigal – 98,8 mm
  10. Recreio dos Bandeirantes – 91,8 mm

Estação Tijuca:

  • 1 hora – 46,0 mm
  • 24 horas – 90,8 mm

 

 

O temporal no Rio na noite de quinta-feira (31) alagou várias ruas e o lixo acumulado por causa da greve dos garis foi levado pela água.

Em Guaratiba, a força da água assustou. O bairro da Zona Oeste foi onde mais choveu essa noite. A correnteza tomou as ruas. As estações pluviométricas do Sistema Alerta Rio da região registraram, da 1h de quinta à 1h de sexta, 254,4 mm — o que a Climatempo considerou “um acumulado extremo para um período de 24 horas”.

“Este valor se aproxima do volume que ocorreu em Jacarepaguá, entre 8 e 9 de abril de 2019, quando a cidade vivenciou um dos mais catastróficos episódios de chuva, desde o início das medições do Alerta Rio, em 1997. Naquela ocasião, choveu 289,6 mm em Jacarepaguá”, lembrou a Climatempo.

Ainda segundo a Climatempo, o acumulado em Guaratiba nesta madrugada supera a média histórica no Rio para o mês de março, que é de 138,4 mm, e a média para abril, que é de 105,44 mm.

Pela manhã, o Globocop flagrou um carro dentro de um canal no Recreio.

Na Zona Sul, a Ladeira dos Guararapes, no Cosme Velho, virou uma cachoeira. Em Laranjeiras, a água arrastou lixeiras e sacos de lixo.

No Jardim Botânico, um motorista não quis encarar a correnteza e voltou na contramão. Na Lagoa, na Avenida Epitácio Pessoa, um motorista ficou preso no meio fio tentando fugir do alagamento.

Na subida do Túnel Rebouças muitos motoristas ficaram parados esperando a chuva passar.

Em copacabana, a Rua Figueiredo Magalhães parecia um rio.

No Flamengo, enxurrada arrastou os carros e derrubou várias motos. Ali perto, no Catete, um bolsão de água suja ocupou as duas pistas em direção à Glória.

A Guarda Municipal ajudou quem não conseguia atravessar o alagamento e quem chegava pra trabalhar teve serviço extra: limpar as lojas invadidas pela água.

Logo cedo, funcionários da Comlurb que estavam de greve foram trabalhar no Catete. Primeiro, os garis desobstruíram os bueiros que estavam entupidos, e a água escoou. Depois, começaram a juntar e recolher o lixo arrastado pelo temporal que estava acumulado nas calçadas. Um serviço feito em mutirão.

Em Rio das Pedras, as ruas cheias ganharam um narrador de alagamento.

“Eita, vai ficar, vai ficar. Vai entrar água no motor. E, entrou. Agarrou, tá saindo fumaça lá”.

Zona Norte e Centro

A Tijuca, na Zona Norte, foi um dos bairros onde mais choveu. O alagamento bloqueou a entrada do metrô.

“Esse aqui é rio Conde de Bonfim, retorno do metrô Uruguai”, disse um morador.

A água chegou a arrastar o lixo que estava nas calçadas. Outras ruas ficaram debaixo d’água.

Os moradores da Rua Guaxupé dizem que o rio Maracanã transbordou. Pela manhã, foi preciso retirar a lama, o lixo e limpar as calçadas.

“A água subiu demais, demais. Tinha um carro estacionado aqui que já tava na metade da porta dele”, disse a moradora Mônica Guimarães.

“Ali tá limpo porque eu limpei, agora que parei um pouco, eu não dormi essa noite limpando um pouco da casa, ainda tem o restante”, falou Lourdes Silva.

Em outros bairros da Zona Norte também houve alagamentos durante a noite de quinta-feira (31) e a madrugada desta sexta. No Rio Comprido, a Rua Barão de Petrópolis parecia um rio.

Em São Cristóvão, era até difícil saber o que era rua e o que era calçada. O mesmo cenário na Rua Aimoré, na Penha.

Ruas do Centro do Rio também ficaram completamente alagadas, e motoristas precisaram voltar na contramão.

Parte do forro da Rodoviária Novo Rio desabou. A água caía do teto, inclusive em cima de computadores.

No Hospital dos Servidores do Estado, na Saúde, a escada parecia uma cachoeira. A chuva derrubou o forro de salas do hospital, e o CTI pediátrico foi interditado.

Fonte: G1

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