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Chuva provoca novo caos no Rio, e cidade para
Município entra em estágio de alerta por causa da chuva forte. Centro de Operações já registra mais de 40 ocorrências, e prefeito Eduardo Paes pede a moradores que evitem deslocamentos
RIO — O Rio entrou em estágio de alerta às 18h15 desta sexta-feira por causa das fortes chuvas que caem em diferentes pontos da cidade. Apenas nas últimas horas, o Centro de Operações Rio (COR) já registrou 44 ocorrências relacionadas à frente fria que atravessa o município. Bolsões d’água foram observados em ao menos 30 pontos da cidade, e seis ruas ficaram alagadas. Locais como Alto da Boa Vista e TIjuca tiveram deslizamentos (veja lista completa abaixo), sem informações de vítimas. A Defesa Civil municipou acionou, até o momento, 57 sirenes em 31 comunidades.
No início da noite desta sexta-feira, segundo o COR, a chuva chegou a provocar 230 quilômetros de engarrafamento pelo município, número muito maior que a média para o horário, de 131 quilômetros. Um deslizamento de barreira foi notificado pela Defesa Civil na Estrada do Sumaré, na Tijuca, e outro deslizamento, de terra, ocorreu na Estrada da Gávea Pequena, na altura do Alto da Boa Vista.
Na Zona Norte, uma das regiões mais afetas pelas precipitações desde esta quinta-feira, o Rio Maracanã voltou a transbordar nesta sexta. Em Guaratiba, na Zona Oeste, outro local gravemente afetado nesta quinta, a Avenida Campo Mourão ficou alagada, e só os ônibus estão passando por ela. Ontem, segundo o COR, Guaratiba registrou o maior acumulado em uma hora desde 1997, com 125,6 milímetros, numa medição feita entre 22h15 e 23h15.
Na última hora, o sistema Alerta Rio registrou grandes volumes de precipitação em locais como Santa Cruz, Alto da Boa Vista, Sepetiba e Piedade. Núcleos de chuva forte atuaram sobre as Zonas Oeste e Norte, afetando também bairros como Campo Grande, Barra da Tijuca, Tijuca e Grande Méier. Quedas de galhos e árvores foram registrados, de acordo com o COR, em bairros como Flamengo, Vargem Grande, Tijuca e Santo Cristo.
A analista de comunicação Natália Veras ficou ilhada no prédio onde trabalha, no Flamengo:
— Precisei vir ao escritório hoje para uma reunião. No fim do expediente começou a chover muito forte e em pouco tempo a rua alagou. Agora não consigo sair do prédio e ainda não sei quando volto para casa.
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Por volta das 20h desta sexta-feira, a enfermeira Rebeca França, de 34 anos, ainda aguardava que o nível da água na Rua Professor Abelardo Lobo, na Lagoa, reduzisse. Ela está desde as 16h30 presa no prédio onde trabalha. Segundo a enfermeira, o acúmulo d’água nas ruas atingiu um nível alto rapidamente: a chuva mais intensa começou a cair por volta das 15h30.