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Quinta-feira – 21:40 – Operação no RJ mira PMs acusados de acusados de corrupção, tortura, peculato e concussão. Veja Abaixo:

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Operação no RJ mira PMs acusados de acusados de corrupção, tortura, peculato e concussão.

A “Operação Mercenários”, deflagrada nesta quinta-feira (26) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, revelou um modo de atuação muito próprio dos 11 policiais militares acusados de corrupção, tortura, peculato e concussão (quando um funcionário público usa o cargo para obter vantagens indevidas) no exercício de suas funções.

O objetivo do grupo era extorquir traficantes, comerciantes vendendo uma suposta segurança ou, quando não conseguiam dinheiro dessa forma, tentava obter algum material para revender.

Foi assim que o Ministério Público interceptou uma conversa do grupo “Os Mercenários”, em alusão ao filme americano, e que falava em café com açúcar, em referência a conseguir maconha e cocaína com algum traficante que não quisesse pagar o acordo para revender.

 

 

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Apesar dos 11 denunciados pelo MP – dos quais 9 foram presos nesta quinta – , grupo de Whatsapp “Os Mercenários” contava apenas com quatro integrantes, a cúpula da organização criminosa, segundo o MP:

2º sargento Adelmo da Silva Guerini Fernandes, também conhecido como Russo ou Magrelo;
1º sargento Mário Paiva Saraiva, conhecido como Marinho;
subtenente Antônio Carlos dos Santos Alves, vulgo Santinho;
2º sargento Denilson de Araújo Sardinha, o Peixe ou Sardinha.

O grupo também costumava recolher armas para revender, mas a preferência era sempre por obter o dinheiro via extorsão. Para isso, agia da seguinte forma:

Uso de olheiros

O grupo costumava usar informantes – também revelados na denúncia do MP –, que faziam fotografias das bocas de fumo que estavam vendendo bem e poderia ser extorquidas. “Está bombando. Tem até fila”, dizia um diálogo interceptado pelo MP entre sargento Adelmo e um informante de nome Cláudio.

Writing Studio n-text”>Operação mercenários no Rio: foto do grupo de whatsapp do grupo e material apreendido com eles — Foto: montagem

Pagamento com dinheiro, armas ou ‘café com açúcar’

No mesmo diálogo, Claudio avisa que tem arma e dinheiro “pra caramba”. O que também poderia significar dinheiro para o grupo, já que a extorsão poderia ser paga com dinheiro, armamento ou então em café com açúcar, maconha e cocaína. O grupo levantava dinheiro repassando os entorpecentes apreendidos e não apresentados nas delegacias.

Tortura com saco de lixo

Quando algum traficante ou comerciante da região não queria fazer o pagamento da extorsão era hora de “dar o papo”, que significava implementar técnicas de tortura para, através do medo, obter o dinheiro.

‘Corpinho amanhã’

Senha do grupo significando que matariam alguém que não fechou o pagamento de propina no dia seguinte.

‘Favela shopping’

Outra termologia usada pelos mercenários era “Favela shopping”, e que fazia alusão a uma boca de fumo que rendiam muito, “que lá era o shopping”, pois “quando queriam fazer um saque rápido, iam lá”.

Convers dos Mercenários sobre matar um traficante de nome Soldado — Foto: Reprodução

Traficante de milhão

Dia em que “Os mercenários” e uma equipe de policiais civis não identificados prenderam Leo Marrinha, então chefe do tráfico do Pavão/Pavãozinho/ Cantagalo, e obtiveram a propina de R$ 1 milhão para soltar o traficante. “Deu bom demais”, disse enviando uma mensagem contendo o número “1” seguido da imagem de um “milho”. O denunciado relatou ainda que metade do valor ficou com sua equipe e a outra “metade pra PC”.

As informações são do g1.

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