Blog do Adilson Ribeiro

Quinta-feira – 22:21 – Lula no Jornal Nacional: ‘Você não pode dizer que não houve corrupção se confessaram’, diz petista, em crítica às delações da Lava-Jato. Veja Abaixo:

Terceiro presidenciável a ser entrevistado pelo Jornal Nacional, da TV Globo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi confrontado, já no primeiro momento da sabatina, com os casos de corrupção envolvendo governos petistas, sobretudo os desvios na Petrobras revelados pela Lava-Jato. Lula questionou o que chamou de “caminho político” trilhado pela operação, mas admitiu as ilegalidades envolvendo a estatal petrolífera.

— Você não pode dizer que não houve corrupção se as pessoas confessaram. Ficaram ricos por conta de confessar. Você não só ganhava liberdade por falar o que queria o MP (Ministério Público), como ficava com metade do que roubou. O correto era fazer investigação da forma mais correta, e depois, se a pessoa fosse inocente, você absolvia, e se fosse culpada, condenava — disse Lula

Pouco antes, o petista referiu-se às próprias condenações no âmbito da Lava-Jato, que acabaram anuladas no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele afirmou que “a corrupção só aparece quando você permite que ela seja investigada”:

 

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— No meu governo, o Ministério Público era independente, e a Polícia Federal recebeu mais liberdade do que em qualquer outra gestão — pontuou Lula, que fez críticas diretas às investigações que o levaram para a prisão: — O equívoco da Lava-Jato foi se enveredar por um caminho político delicado. Ultrapassou o limite da investigação e entrou na política. o objetivo era tentar condenar o Lula.

Lula foi o terceiro sabatinado pelo principal telejornal do país. Antes dele, passaram pelo programa Jair Bolsonaro (PL), na última segunda Writing Studio ça. Outro plano era insistir em aspectos negativos do governo Bolsonaro, como aumento da fome, desemprego e inflação.

Já o colunista Ancelmo Gois mostrou que Lula mergulhou em livros de meditação e de orientação espiritual antes de ser sabatinado no Jornal Nacional. Entre os autores escolhidos pelo candidato, estavam o padre Júlio Lancelloti, vigário da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, a monja Coen, primaz da comunidade zen budista na capital paulista, e, ainda, a iyalorixá Adriana de Nanã.

Ao abrir a série de entrevista no telejornal, Bolsonaro foi cobrado a assumir um compromisso de respeito ao resultado das urnas, mas condicionou o aceite à realização de “eleições limpas e transparentes” e repetiu dados incorretos e distorcidos sobre o sistema eletrônico de votação. Bolsonaro também mentiu ao negar ter xingado ministros do STF, desinformou sobre o combate à pandemia da Covid-19 e inflou dados da economia brasileira para defender seu governo.

Já Ciro Gomes afirmou no JN que não concorrerá à reeleição caso saia vitorioso em outubro. Questionado sobre o isolamento político de sua chapa, que não conta com nenhuma aliança em âmbito nacional, o pedetista acrescentou que se valerá do mandato único para facilitar as negociações com o Congresso e que recorrerá a plebiscitos para aprovar propostas que não consiga viabilizar junto aos parlamentares.

 

Fonte: Extra

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