Primeira reportagem da série do Jornal Nacional sobre esse marco histórico mostra que o nascimento da nação foi um processo de anos.
Nesta semana, a Independência do Brasil completa 200 anos, e o Jornal Nacional produziu uma série especial de reportagens sobre esse marco histórico. Nesta segunda-feira (5), a repórter Mônica Sanches mostra como foi longo o processo que levou a essa emancipação.
O calendário da nossa Independência não cabe na cena do Grito. Os historiadores já definiram que o nascimento desta nova nação foi um processo de anos, com mudanças que sacudiram Portugal, conquistas no campo de batalha e revoltas que aconteceram pelo país.
Há 200 anos, o centro do Rio de Janeiro era a sede do governo de Dom Pedro desde o retorno do pai dele, o rei João VI, para Portugal.
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Em ambientes reservados, como o claustro do Convento de Santo Antônio, um grupo conhecido como clube da resistência planejava como reunir apoio para a então chamada causa brasileira.
Os passos da Independência também foram decididos nos templos da maçonaria, frequentados pelo príncipe e pelo ministro mais poderoso, José Bonifácio.
“Na época não existiam partidos políticos. Então, era nas lojas maçônicas onde a elite brasileira se reunia. Tinha um projeto. O lema Independência ou Morte foi cunhado dentro de uma loja maçônica”, explica o historiador e escritor Laurentino Gomes.
Em agosto de 1822, Dom Pedro viaja para São Paulo e deixa a esposa, Leopoldina, na regência do país. Ela comanda a reunião do Conselho de Estado no dia 2 de setembro, que decide pelo rompimento definitivo com Portugal.
A notícia chega a Dom Pedro em cartas que o alcançam no dia 7 de setembro, perto do Rio Ipiranga, e provocam a famosa declaração para a tropa: “Independência ou Morte”.
Enquanto isso, no Campo de Santana, a praça mais movimentada da Corte do Rio, uma grande festa estava sendo planejada há semanas.
Uma multidão se reuniu na praça para o evento oficial e público que marcou a nova etapa da nossa história: Writing Studio vesse assistindo a tudo apaziguado, calado, quando as pesquisas recentes vêm mostrando que não, que esse protagonismo, no mínimo, tem que ser dividido”, diz a historiadora e escritora Lilia Schwarcz.
Fonte: G1