Blog do Adilson Ribeiro

Terça-feira – 23:37 – Viúva de ex-presidente da Vila Isabel diz ter recebido mensagem com ameaças no celular do marido. Veja Abaixo:

Shayene Cesário, viúva de Wilson Vieira Alves, o Moisés, ex-presidente da Vila Isabel morto a tiros na Barra da Tijuca, no último domingo (25), afirmou ter recebido uma mensagem no celular do marido com ameaças de morte direcionadas a ela e à filha do casal, de 9 anos. A ameaça teria acontecido horas depois de Moisés ser baleado na nuca, em um posto de gasolina. As declarações foram dadas a jornalistas durante o sepultamento de Moisés, nesta terça-feira, no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.

 

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Abalada, Shayene explicou que a menina foi quem viu a mensagem da ameaça no celular do pai. Ela também teria presenciado o crime, segundo a mãe informou aos jornalistas.

— A minha filha pegou o telefone dele e recebeu uma mensagem muito pesada falando que iam tirar a vida dela e a minha. Ela não entendeu nada, ficou muito assustada, eu também fiquei, porque a gente tem medo pela violência e porque a gente quer viver em paz, ainda mais depois desse baque enorme que vida me deu, de ficar viúva com uma filha tão novinha. Eu tenho 37 anos. Não aguento. Não sei se eu vou aguentar, se vou ter forças, está muito difícil. Eu estou despedaçada, estou arrasada — disse, chorando. Esposa e filha viram a cena do crime.

 

— Ela estava junto, ela viu tudo, ficou muito assustada. Ela nunca tinha visto violência de perto, nunca viu nada de ruim. Era um mundinho de conto de fada, de princesa, de papai noel e fada do dente. Foi muito triste. Ela viu e saiu correndo. O desespero dela me dizendo ‘mãe, o que aconteceu com o papai?’ Ele deitado. Foi muito ruim — lamentou Shayene e continuou:

— A gente vivia uma vida muito boa, muito tranquila. Ele não andava nem com segurança, não tinha esse problema. Foi pego pelas costas, com um tiro na cabeça, um único tiro, eu não tive nem como socorrer, ele nem agonizou, morreu na hora. Eu fiquei desesperada pela minha vida, da minha filha e a dele — disse a viúva, bastante abalada.

O velório de Wilson Alves começou às 11h e teve a presença de familiares e amigos, além de personalidades do samba. O corpo foi sepultado por volta das 13h30. Coroas de flores foram enviadas pela Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), pela diretoria da Portela, da Vila Isabel e por membros da família e amigos. Durante o cortejo, uma bandeira do Fluminense, time de futebol de Moisés, foi estendida sobre o caixão. A torcida organizada Young Flu também enviou uma coroa de flores. A sambista Tia Surica, da Portela, esteve no velório para prestar homenagem ao amigo.

— Que Deus ponha ele no bom reino da Glória. Ele foi um amigo, um parceiro. Mais um que se perde no Writing Studio llowfullscreen”>

 

Abalada, Shayene explicou que a menina foi quem viu a mensagem da ameaça no celular do pai. Ela também teria presenciado o crime, segundo a mãe informou aos jornalistas.

— A minha filha pegou o telefone dele e recebeu uma mensagem muito pesada falando que iam tirar a vida dela e a minha. Ela não entendeu nada, ficou muito assustada, eu também fiquei, porque a gente tem medo pela violência e porque a gente quer viver em paz, ainda mais depois desse baque enorme que vida me deu, de ficar viúva com uma filha tão novinha. Eu tenho 37 anos. Não aguento. Não sei se eu vou aguentar, se vou ter forças, está muito difícil. Eu estou despedaçada, estou arrasada — disse, chorando. Esposa e filha viram a cena do crime.

 

— Ela estava junto, ela viu tudo, ficou muito assustada. Ela nunca tinha visto violência de perto, nunca viu nada de ruim. Era um mundinho de conto de fada, de princesa, de papai noel e fada do dente. Foi muito triste. Ela viu e saiu correndo. O desespero dela me dizendo ‘mãe, o que aconteceu com o papai?’ Ele deitado. Foi muito ruim — lamentou Shayene e continuou:

— A gente vivia uma vida muito boa, muito tranquila. Ele não andava nem com segurança, não tinha esse problema. Foi pego pelas costas, com um tiro na cabeça, um único tiro, eu não tive nem como socorrer, ele nem agonizou, morreu na hora. Eu fiquei desesperada pela minha vida, da minha filha e a dele — disse a viúva, bastante abalada.

O velório de Wilson Alves começou às 11h e teve a presença de familiares e amigos, além de personalidades do samba. O corpo foi sepultado por volta das 13h30. Coroas de flores foram enviadas pela Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), pela diretoria da Portela, da Vila Isabel e por membros da família e amigos. Durante o cortejo, uma bandeira do Fluminense, time de futebol de Moisés, foi estendida sobre o caixão. A torcida organizada Young Flu também enviou uma coroa de flores. A sambista Tia Surica, da Portela, esteve no velório para prestar homenagem ao amigo.

— Que Deus ponha ele no bom reino da Glória. Ele foi um amigo, um parceiro. Mais um que se perde no mundo do samba. Que Deus o encaminhe, clareie e ilumine o caminho dele. Eu nem tenho palavras. Ele era meu amigo, de frequentar a minha casa e eu a dele. Mas o que Deus faz, a gente não pode fazer nada — disse Tia Surica.

A ex-presidente da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro, Regina Celi, disse que para o carnaval, Moisés representava “uma pessoa forte, guerreira, um campeão e grande amigo”. Nilce Fran, passista veterana do carnaval, também lamentou a perda do amigo.

— Ele amou a Vila Isabel, dedicou a vida dele, junto com a família. Uma história incrível. Eu como portelense, que sei o que é amar um pavilhão, foi exatamente o que ele deixou. E era um cara amigo, parceiro, irmão. Eu digo que estou realmente muito triste, estou perdendo um grande amigo. Quando chegou a notícia, eu senti uma dor no peito que há muito eu não sentia. Vai com Deus, meu amigo. Te amo — disse Nilce.

O crime

Moisés foi assassinado após ser atingido na nuca por um disparo, na noite do último domingo, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Informações preliminares revelam que o assassino desceu de uma motocicleta, em que estava com um comparsa, e atirou contra Moisés a uma curta distância. A vítima morreu na hora. Em seguida, os bandidos fugiram sem nada levar.

Apesar das características de uma execução, a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o caso, não descartou nenhuma hipótese para o crime. Moisés estava levando a mulher Shayene Cesário, que é musa da Portela, para a quadra da escola, em Madureira, quando parou o carro em um posto de gasolina da Avenida das Américas. Ele pretendia comprar remédios em uma farmácia. Pouco depois de sair do veículo, foi atacado pelos assassinos no trajeto que fazia a pé. A polícia busca imagens de câmeras de segurança que possam ter flagrado a ação para ajudar na identificação dos assassinos.

 

Fonte: Extra

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