Blog do Adilson Ribeiro

Sexta-feira – 22:54 – Justiça mantém prisão de cinco suspeitas de explorar de crianças no Leblon. Veja Abaixo:

O juiz Bruno Rodrigues Pinto, da 33ª Vara Criminal do Estado do Rio, decidiu manter a prisão de cinco das seis mulheres acusadas de utilizar os menores para obter vantagem financeira, três delas estavam acompanhadas pelos respectivos filhos, e as outras três com meninos e meninas entre 5 e 12 anos “emprestados”.

Na decisão, o Juiz concedeu liberdade provisória com adoção de medidas cautelares a apenas uma das seis presas em operação realizada na ultima quinta-feira.

 

Segundo entendimento do magistrado, a mulher, que é avó de um dos menores, não foi possível constatar que ela fazia parte do crime. Em trecho da decisão, o juiz destaca que a presença da mulher junto as outras poderia ser ligada apenas ao fato dela ser mãe de uma das acusadas.

“Com relação à custodiada *******, penso que não há elementos suficientes que possam vinculá-la às atividades das demais presas, sendo crível que ela ali estivesse pelo fato de ser genitora da custodiada ******.”

Na audiência de custódia realizada na tarde de hoje, a prisão das outras cinco mulheres envolvidas foi convertida em preventiva.

 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE:

 

CAFÉ LUANA É BOM DEMAIS !!! Assista ao vídeo Abaixo:

 

 

Relembre o caso

Na operação que levou a prisão das seis mulheres por utilizar os menores para obter vantagem financeira, na última quinta-feira, três delas estavam acompanhadas pelos respectivos filhos, e as outras três com meninos e meninas entre 5 e 12 anos “emprestados”. Segundo o inquérito, o trabalho ao ar livre prosseguia mesmo em dias de chuva, em jornadas que podiam se estender por mais de dez horas. Folga, só às segundas-feiras — o que eliminava a possibilidade de frequência regular em uma escola.

As mães, postiças e verdadeiras, passavam o dia sentadas em bancos de rua ou calçadas, mexendo no celular para se distrair, enquanto os menores circulavam por Ipanema e Leblon, vendendo mercadorias e pedindo dinheiro. Segundo a delegada Daniela Terra, titular da 14ª DP, o inquérito foi instaurado após o recebimento na delegacia de uma série de reclamações de moradores e lojistas da região.

As denúncias davam conta do que vê quem anda pelo Rio: crianças e adolescentes em busca de algum tipo de ajuda financeira. Nos dois bairros da Zona Sul, onde há grande concentração de pedintes, a polícia registrou a prática em gravações e trabalho de vigilância, realizado em dias e horários alternados. A investigação levantou mais detalhes sobre uma rede estabelecida de exploração de trabalho infantil.

 

Fonte: Extra.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *