Blog do Adilson Ribeiro

Sábado – 10:14 – Todos que tomam antidepressivos necessitam realmente deles?. Veja Abaixo:

m artigo publicado no Economist levantou uma lebre sobre a continuidade ou não do uso de antidepressivo em todos os pacientes. A indagação principal foi: “A maioria das pessoas que tomam antidepressivos não necessitam deles”.

Sabemos que a depressão é uma doença mental multifacetada, complexa e heterogênea com causas genéticas, fatores socioculturais e ambientais. Quadros crônicos e severos, com vários episódios podem requerer o uso de antidepressivos por toda a vida. Mas, e nos quadros isolados e leves esses conceitos de tomar o antidepressivo por tempo indeterminado fazem sentido?

Há 35 anos atrás tivemos a aprovação do Prozac, o primeiro de uma série de antidepressivos de grande sucesso conhecidos como inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs). O Prozac e seus primos foram elogiados por pacientes e médicos como medicamentos milagrosos. Eles levantaram o mau humor rapidamente e pareciam não ter inconvenientes. Divórcio, luto, problemas no trabalho – uma pílula diária estava lá para ajudar com isso, e qualquer outra coisa que o deixasse triste. Muitas pessoas permaneceram com essas drogas por toda a vida. Nos países ocidentais hoje, entre uma pessoa em sete e uma em cada dez toma antidepressivos.

O brilho dos antidepressivos serotoninérgicos se desgastou. Um número crescente de estudos mostra que eles são menos eficazes do que se pensava. Quando os resultados de todos os ensaios submetidos ao FDA dos Estados Unidos entre 1979 e 2016 foram examinados por cientistas independentes, descobriu-se que os antidepressivos tiveram um benefício substancial além do efeito placebo em apenas 15% dos pacientes. Porém, isso jamais invalida a importância do uso dele.(leia mais abaixo)

 

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As diretrizes clínicas foram revisadas em conformidade nos últimos anos. As drogas não são mais a primeira linha de tratamento recomendada para casos menos graves de depressão. Para estes, orientação de autoajuda, terapia cognitivo-comportamental ou interpessoal e recomendações para mudanças de estilo de vida como nutrição, exercícios físicos e sono são preferíveis. Para o esgotamento do trabalho, um atestado médico de folga pode ser suficiente. As drogas devem ser reservadas apenas para a depressão mais grave, onde podem realmente salvar vidas.

O problema é que muitas pessoas que não precisam de antidepressivos já estão tomando, reabastecendo receitas escritas anos ou mesmo décadas atrás com médicos generalistas. Os efeitos colaterais muitas vezes limitam a vida e, à medida que as pessoas envelhecem podem ser mais limitantes e os benefícios precisam estar evidentes. Eles incluem disfunção sexual (que os pacientes descrevem como “anestesia genital”), letargia, alterações do sono e apetite, cefaléias, aumento de peso, naúseas, tonturas, boca seca e, em idosos, mu Writing Studio luto, problemas no trabalho – uma pílula diária estava lá para ajudar com isso, e qualquer outra coisa que o deixasse triste. Muitas pessoas permaneceram com essas drogas por toda a vida. Nos países ocidentais hoje, entre uma pessoa em sete e uma em cada dez toma antidepressivos.

O brilho dos antidepressivos serotoninérgicos se desgastou. Um número crescente de estudos mostra que eles são menos eficazes do que se pensava. Quando os resultados de todos os ensaios submetidos ao FDA dos Estados Unidos entre 1979 e 2016 foram examinados por cientistas independentes, descobriu-se que os antidepressivos tiveram um benefício substancial além do efeito placebo em apenas 15% dos pacientes. Porém, isso jamais invalida a importância do uso dele.(leia mais abaixo)

 

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As diretrizes clínicas foram revisadas em conformidade nos últimos anos. As drogas não são mais a primeira linha de tratamento recomendada para casos menos graves de depressão. Para estes, orientação de autoajuda, terapia cognitivo-comportamental ou interpessoal e recomendações para mudanças de estilo de vida como nutrição, exercícios físicos e sono são preferíveis. Para o esgotamento do trabalho, um atestado médico de folga pode ser suficiente. As drogas devem ser reservadas apenas para a depressão mais grave, onde podem realmente salvar vidas.

O problema é que muitas pessoas que não precisam de antidepressivos já estão tomando, reabastecendo receitas escritas anos ou mesmo décadas atrás com médicos generalistas. Os efeitos colaterais muitas vezes limitam a vida e, à medida que as pessoas envelhecem podem ser mais limitantes e os benefícios precisam estar evidentes. Eles incluem disfunção sexual (que os pacientes descrevem como “anestesia genital”), letargia, alterações do sono e apetite, cefaléias, aumento de peso, naúseas, tonturas, boca seca e, em idosos, muita atenção para riscos de queda e efeitos anticolinérgicos que podem dificultar funções urinárias, intestinais ou cognitivas.

Os médicos raramente falam com os pacientes sobre a interrupção das drogas porque temem que isso possa levar ao retorno dos sintomas depressivos. E tem pacientes que não fazem seguimento psiquiátrico e decidem por conta própria pela continuidade. Mas, para muitas pessoas pode ser seguro parar. Mesmo entre usuários de longa data com vários episódios anteriores de depressão, um estudo recente na Grã-Bretanha mostrou que 44% dos pacientes podiam parar de tomar pílulas com segurança. Para casos mais leves, a taxa de sucesso é provavelmente ainda maior.

Várias coisas são necessárias para que a mudança aconteça. Os médicos precisam de diretrizes sobre como cessar os medicamentos e evitar efeitos de abstinência graves. Entre elas, as formulações líquidas e serviços de farmácias de manipulação, que preparam doses menores sob medida.(leia mais abaixo)

Portanto, essa reflexão não é para invalidar a grande importância do uso de antidepressivos em pacientes realmente com diagnóstico de depressão. Porém, muito cuidado o especialista precisa ter na avaliação dos reais riscos e benefícios da manutenção do antidepressivo por tempo indeterminado em todos os casos clínicos.

Fonte: Campos 24 Horas

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