Um estudante do ensino fundamental de uma escola particular de Presidente Prudente (a 511 km de São Paulo) foi a uma festa da instituição fantasiado como o ditador nazista Adolf Hitler.
O caso, na noite desta quarta-feira (26), ganhou repercussão na internet após uma foto do garoto ser publicada em rede social de um colégio.
A instituição de ensino reconheceu e lamentou o “grave erro” e informou em nota que vai fazer uma “ação de esclarecimento” com os alunos e familiares.
A escola explicou que promoveu uma festa temática de noite do terror para os alunos do fundamental 1 (1º ao 6º ano) por causa do Dia das Bruxas, comemorado em 31 de outubro.
Ainda segundo a nota, o aluno compareceu vestido de Hitler sem o prévio conhecimento da escola.
Na rede social da unidade foram feitos diversos comentários de reprovação e vários outros em defesa do colégio, inclusive por parte de ex-alunos.
A escola afirmou que no contexto do encontro a fantasia “retrataria o horror que essa figura representou historicamente”, mas reconhece o “grave erro” ao permitir a participação do aluno com essa caracterização.
Segundo a escola, o nazismo é uma tragédia da humanidade não pode ser esquecida e, independente do contexto, não deve ser associada ou inserida em qualquer ambiente ou ocasião que não seja para condenar essa barbárie.
“O colégio realizará ação de esclarecimento, direcionada aos seus alunos e aos familiares deles, com o propósito pedagógico de rememorar as graves atrocidades e os crimes cometidos pelo regime nazista contra a humanidade”, informou.
A deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL) publicou em uma rede social que o mandato está tomando providênci Writing Studio e nazista contra a humanidade”, informou.
A deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL) publicou em uma rede social que o mandato está tomando providências “para que os responsáveis por esse absurdo prestem esclarecimentos e sejam responsabilizados”.
As informações são da FolhaPress.
foi uma escolha infeliz, porém o q se deve averiguar é se foi só uma escolha qualquer ou se foi um ato ideológico em favor do nazismo, com isso se distingue o crime.
Ainda há ordem no caos. É bom saber que parte da sociedade, ainda que acredite na liberdade de expressão, também acredita nos seus limites. Ficção também tem seus limites. O horror que se tem pelas bruxas deve ser irrisório perto do horror que se deve ter pela figura de um nazista. Percebe-se que a sociedade sabe se resguardar dentro de certos limites quando a coisa a incomoda e diverge do seu interesse. Isto prova que parte da sociedade acredita que a arte tem sim limites.
Mas a arte na música que chama as mulheres de cachorras; a arte na música que faz apologia à droga; a arte no teatro onde atores nus, em círculo, exploram o ânus uns dos outros enfiando o dedo (Peça denominada Macaquinho, apresentada no SESC de Cariri como cultura e arte), entre outras, têm o aval de parte da sociedade, quando deveria ter também repúdio, tanto quanto da arte de uma criança personificada como nazista, mesmo que seja para representar o horror. O nomes nazista, nazismo, nazifascismo já trazem o horror em si. Não precisam ser personificados em uma criança, nem em político algum.