Blog do Adilson Ribeiro

Terça-feira – 08:08 – Biólogo cria vagina em chip que pode revolucionar saúde das mulheres. Veja Abaixo:

O biólogo celular e bioengenheiro Don Ingber, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, é um criador de órgãos. Com pedaços flexíveis de silicone, o pesquisador cria pequenos canais, cultiva tecidos que podem imitar as complexas interações físicas entre células e fluidos, e modelos tridimensionais de órgãos maleáveis.

Agora, sua mais recente incursão nessa área foi criar uma vagina sintética, ou melhor, uma “vagina em um chip”, co Writing Studio da a infecções vaginais foi cultivado no chip sem a presença de lactobacilos, a inflamação aumentou e as células foram rapidamente danificadas. O NYT aponta que essa reação é semelhante ao que acontece quando alguém contrai vaginose bacteriana.

Geralmente, a condição de saúde é tratada com antibióticos, mas as taxas de recaída são altas. Quando não tratada, ela eleva a chance de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e até de câncer cervical. Em mulheres grávidas, o problema pode aumentar o risco de parto prematuro.

Antes da inovação desenvolvida pelo biólogo celular de Harvard, era difícil testar o microbioma vaginal, pois outros modelos, em animais ou em laboratório, não são ambientes eficazes.

O fato é que enquanto as vaginas de humanos saudáveis são compostas por cerca de 70% de lactobacilos, em outros mamíferos, essas bactérias raramente constituem mais de 1%. Além disso, quando as células vaginais são misturadas com bactérias em uma placa de Petri plana, as bactérias rapidamente assumem o controle e matam as células.

“Desvantagens semelhantes dificultam o desenvolvimento de muitas drogas, e é por isso que os chips de órgãos são tão promissores”, observou Dr. Ingber, que detém a patente do design do chip de silicone e fundou uma empresa que os produz e os testa. “Tem havido uma busca por melhores modelos in vitro que realmente imitem a complexidade fisiológica, a complexidade estrutural dos tecidos. E foi isso que fizemos com chips de órgãos”, completou.

As informações são da Época Negócios.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *