Blog do Adilson Ribeiro

Segunda-feira – 18:04 – O que esperar do governo Lula em seu terceiro mandato. Veja Abaixo:

O liberalismo clássico do século XVIII nasceu como pensamento revolucionário contra o privilégio da aristocracia e pela igualdade formal. Já o neoliberalismo (uma contrarrevolução) é um movimento reacionário contra o Estado do Bem Estar Social que se fortaleceu no pós Segunda Guerra Mundial, na esteira da ameaça soviética.

Nesse contexto, trago para a discussão desse breve ensaio a película do diretor Ken Louch (O Espírito de 45), que mostra o sofrimento do povo londrino com a guerra, a nacionalização de setores estratégicos, a criação do NHS – SUS inglês, a política habitacional e a defesa do emprego e da renda na segunda mais importante economia na época. Deu bom resultado!

A chegada do novo governo, o relatório da transição, a incerteza internacional e a busca de governabilidade da coalizão social-liberal, me traz à mente uma certa comparação com a temática do cineasta europeu, e os desafios que a nova administração irá enfrentar, mediante as críticas acirradas do capital rentista e seus parceiros na mídia corporativa, a oposição conservadora no legislativo e as mobilizações populares pós-eleitorais.

Com o juro nominal praticado pelo FED (Federal Reserve Bank, nos EUA) tendendo a 5% ao ano, o dólar se valoriza no mundo gerando fuga para a tranquilidade dos títulos americanos e pressionando as economias do resto do planeta, notadamente as especializadas em commodities.

O FMI já alerta para o prenúncio de recessão. A receita geral para o tempo presente de forte presença do gasto bélico (o Orçamento Militar americano vai tangenciar 900 bilhões de dólares), além do juro alto, seria termos asfixia do gasto público social e precarização do fator trabalho, na forma de crescente exército industrial de reserva para conter salários.

No mundo globalizado, os mercados financeiros ditam as regras sujeitando os Estados Nacionais de moeda não conversível à tirania da finança e impondo regras ao Fundo Público, gerando concentração da renda e da riqueza em escala inédita. Não é a toa, que nosso Banco Central “independente” pratica juros reais estratosféricos de 8%ao ano!

O efeito da política mon Writing Studio u no pós Segunda Guerra Mundial, na esteira da ameaça soviética.

Nesse contexto, trago para a discussão desse breve ensaio a película do diretor Ken Louch (O Espírito de 45), que mostra o sofrimento do povo londrino com a guerra, a nacionalização de setores estratégicos, a criação do NHS – SUS inglês, a política habitacional e a defesa do emprego e da renda na segunda mais importante economia na época. Deu bom resultado!

A chegada do novo governo, o relatório da transição, a incerteza internacional e a busca de governabilidade da coalizão social-liberal, me traz à mente uma certa comparação com a temática do cineasta europeu, e os desafios que a nova administração irá enfrentar, mediante as críticas acirradas do capital rentista e seus parceiros na mídia corporativa, a oposição conservadora no legislativo e as mobilizações populares pós-eleitorais.

Com o juro nominal praticado pelo FED (Federal Reserve Bank, nos EUA) tendendo a 5% ao ano, o dólar se valoriza no mundo gerando fuga para a tranquilidade dos títulos americanos e pressionando as economias do resto do planeta, notadamente as especializadas em commodities.

O FMI já alerta para o prenúncio de recessão. A receita geral para o tempo presente de forte presença do gasto bélico (o Orçamento Militar americano vai tangenciar 900 bilhões de dólares), além do juro alto, seria termos asfixia do gasto público social e precarização do fator trabalho, na forma de crescente exército industrial de reserva para conter salários.

No mundo globalizado, os mercados financeiros ditam as regras sujeitando os Estados Nacionais de moeda não conversível à tirania da finança e impondo regras ao Fundo Público, gerando concentração da renda e da riqueza em escala inédita. Não é a toa, que nosso Banco Central “independente” pratica juros reais estratosféricos de 8%ao ano!

O efeito da política monetária ultra contracionista é uma desaceleração cíclica no Brasil, um crédito caro com inadimplência, levando setores como construção civil residencial, indústria e serviços a apresentar futuros resultados magros. Um desafio inegável.

O novo governo sabe que a reestruturação do mercado de trabalho formal foi o que mais contribuiu para a insegurança alimentar e aposta nas transferências sociais, na merenda escolar, na agricultura familiar e na formação de estoques reguladores para combater essa chaga. Contudo, não é a escassez de alimentos e sim a falta de renda que aprofunda nossa crise social. O governo aposta no efeito multiplicador do gasto em investimento público e no Bolsa Família para minimizar a desaceleração cíclica já contratada. Uma aposta!

Será um longo e trabalhoso recomeço. O povão merece dias melhores. Alvíssaras!

 

Fonte: Portal Viu

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