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Terça-feira – 19:11 – Covid-19: China condena imposição de testes a seus cidadãos e ameaça com retaliações. Veja Abaixo:

Enquanto a epidemia de Covid-19 progride na China, Pequim condenou, nesta terça-feira (3), a imposição de testes PCR para chineses que viajam a cerca de uma dezena de países, alertando que poderia tomar “contramedidas” em retaliação. As autoridades chinesas minimizam a escala do surto observado após o levantamento recente de restrições no país, mas os hospitais estão lotados e a população enfrenta longas filas nos crematórios para funerais.

“Alguns países estabeleceram restrições de entrada visando apenas viajantes chineses. Isso não tem base científica e algumas práticas são inaceitáveis”, disse a porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, nesta terça-feira.

Desde 2020, a China manteve suas fronteiras fechadas para estrangeiros e não emite vistos de turista há quase três anos. Após o fim da quarentena, a partir de 8 de janeiro, um teste de menos de 48 horas continuará sendo necessário para quem entrar ao território chinês.

Muitos países, incluindo Estados Unidos, Austrália e Canadá, citam a falta de transparência dos dados chineses para justificarem a sua decisão de impor testes de PCR a viajantes provenientes da China. Eles estão preocupados com possíveis novas variantes, ainda que nenhuma nova cepa de Covid-19 tenha sido detectada.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também espera obter informações precisas sobre a situação epidemiológica e a evolução do vírus na China.

Fontes oficiais do Partido Comunista Chinês retransmitiram, em sua edição desta terça-feira, o testemunho de especialistas sugerindo que a maioria das pessoas atualmente infectadas com o SARS-CoV-2 desenvolvem apenas formas relativamente leves da doença. “As formas graves e críticas da doença representam 3% a 4% dos pacientes infectados atualmente internados nos hospitais”, disse Tong Zhaohui, vice-diretor do Hospital Chaoyang em Pequim.

Por sua vez, Kang Yan, diretor do hospital Tianfu da Universidade de Sichuan, relatou que nas últimas três semanas, um total de 46 pacientes foram hospitalizados em terapia intensiva, ou seja, aproximadamente 1% das infecções sintomáticas.

Em Xangai, o departamento de emergência do Hospital Zhongshan estava lotado de pacientes nesta terça-feira, a maioria idosos. Writing Studio do surto observado após o levantamento recente de restrições no país, mas os hospitais estão lotados e a população enfrenta longas filas nos crematórios para funerais.

“Alguns países estabeleceram restrições de entrada visando apenas viajantes chineses. Isso não tem base científica e algumas práticas são inaceitáveis”, disse a porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, nesta terça-feira.

Desde 2020, a China manteve suas fronteiras fechadas para estrangeiros e não emite vistos de turista há quase três anos. Após o fim da quarentena, a partir de 8 de janeiro, um teste de menos de 48 horas continuará sendo necessário para quem entrar ao território chinês.

Muitos países, incluindo Estados Unidos, Austrália e Canadá, citam a falta de transparência dos dados chineses para justificarem a sua decisão de impor testes de PCR a viajantes provenientes da China. Eles estão preocupados com possíveis novas variantes, ainda que nenhuma nova cepa de Covid-19 tenha sido detectada.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também espera obter informações precisas sobre a situação epidemiológica e a evolução do vírus na China.

Fontes oficiais do Partido Comunista Chinês retransmitiram, em sua edição desta terça-feira, o testemunho de especialistas sugerindo que a maioria das pessoas atualmente infectadas com o SARS-CoV-2 desenvolvem apenas formas relativamente leves da doença. “As formas graves e críticas da doença representam 3% a 4% dos pacientes infectados atualmente internados nos hospitais”, disse Tong Zhaohui, vice-diretor do Hospital Chaoyang em Pequim.

Por sua vez, Kang Yan, diretor do hospital Tianfu da Universidade de Sichuan, relatou que nas últimas três semanas, um total de 46 pacientes foram hospitalizados em terapia intensiva, ou seja, aproximadamente 1% das infecções sintomáticas.

Em Xangai, o departamento de emergência do Hospital Zhongshan estava lotado de pacientes nesta terça-feira, a maioria idosos. Alguns estavam deitados em macas, enquanto dezenas de outros esperavam para serem atendidos por um médico. Não era possível saber a proporção de pacientes que sofriam de Covid-19.

Dados não confiáveis

Dados não confiáveis, estimativas inexatas e dúvidas sobre o surgimento de novas variantes: a China enfrenta atualmente a onda mais forte de Covid-19 no mundo, após o levantamento de suas restrições, causando preocupação em muitos países.

Pequim reconheceu que desde o abandono das triagens em larga escala com testes PCR, no mês passado, quantificar os dados de contágios em seu território tornou-se “impossível”.

A Comissão Nacional de Saúde (CNS) deixou de publicar os números diários de casos e óbitos. Agora, o Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) faz isso, mas a partir da próxima semana, os dados serão divulgados apenas uma vez por mês.

Recentemente, as autoridades mudaram os critérios para atribuir-se uma morte por Covid-19. Assim, apenas 15 mortes pela doença foram registradas no país de 1,4 bilhão de pessoas desde que as restrições foram suspensas, em 7 de dezembro.

O que levanta dúvidas sobre os números oficiais chineses, uma vez que hospitais e crematórios estão sobrecarregados com o fluxo de pacientes e vítimas do coronavírus.

Para “preencher as lacunas” nas estatísticas, as autoridades contam com pesquisas online, visitas hospitalares, pedidos de medicamentos para febre e chamadas de emergência, de acordo com Yin Wenwu, oficial de controle de doenças.

Algumas autoridades locais começaram a publicar os seus próprios números: é o caso da província de Zhejiang (leste), fronteiriça com Xangai, que estimou na semana passada que um milhão de novos casos surgiam diariamente. A cidade de Qingdao (leste) registrou 500.000 novas infecções diárias, e Dongguan (sul) fala de 300.000.

Na província de Hainan (sul), as autoridades estimaram, na sexta-feira (30), a taxa de contágio dos habitantes em mais de 50%, enquanto as cidades de Quzhou e Zhoushan (leste) calcularam que pelo menos 30% da sua população contraiu Covid.

Em Xangai, a epidemia “pode ​​​​ter afetado 70% da população, ou 20 a 30 vezes mais” do que durante o surto anterior, no primeiro semestre de 2022, disse Chen Erzhen, vice-presidente do Hospital Ruijin, a um blog afiliado ao Diário do Povo.

É difícil juntar todos esses dados parciais para chegar a um quadro completo da situação nacional. Números vazados de uma reunião de autoridades de saúde, no mês passado, sugeriram 250 milhões de infecções, nos primeiros 20 dias de dezembro.

As projeções independentes são pessimistas. Pesquisadores da Universidade de Hong Kong preveem que quase um milhão de chineses podem morrer do vírus neste inverno.

A empresa britânica de análises médicas Airfinity, que estima o número de mortes diárias na China em 11.000 e o de contágios em 1,8 milhão por dia, espera 1,7 milhão de mortes, até o final de abril.

(com informações da AFP)

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