A vacina atual protege contra três tipos de vírus influenza. Um grupo de 8 mil pessoas, a partir dos três anos de idade, está recebendo as doses. Outro grupo, com 2 mil bebês, vai ser testado a partir de abril.
O Instituto Butantan começou a testar esta semana uma vacina quadrivalente contra a gripe.
A rotina já é conhecida: passa o algodão, vem aquela espetadinha e está tudo bem.
“Foi só uma picadinha”, afirma Beatriz Almeida, de 10 anos.
Assim que essa dose fizer efeito, Beatriz vai estar protegida contra casos graves de gripe e também vai ajudar o Brasil inteiro.
O Hospital das Clínicas de São Paulo é um dos 11 centros no país que está testando a vacina tetravalente contra a gripe desenvolvida pelo Instituto Butantan.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE:
ATENÇÃO PARA O NOVO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO – PROMOÇÕES DA SEMANA NA DROGARIA SAÚDE FARMA A ENTREGA EM DOMICÍLIO MAIS RÁPIDA DE ITAPERUNA , LIGUE E CONFIRA !! ☎️ 999670767 ou 981373729
Beatriz adorou fazer parte da pesquisa e, quando questionada se vai falar que ajudou a fazer a vacina, ela logo afirma: “Sim”.
A tecnologia de fabricação das duas vacinas é a mesma, já é dominada pelo Instituto Butantan e já foi aprovada pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Por isso, a pesquisa da tetravalente já começou na fase 3, a de testes em humanos.
Estudo com voluntários está sendo feito pelo Instituto Butantan — Foto: JN
Um grupo de 8 mil mil pessoas a partir dos 3 anos de idade já está recebendo as doses. Outro grupo, com 2 mil bebês de 6 meses a 3 anos incompletos, vai ser testado a partir de abril.
Metade dos voluntários vai tomar a vacina trivalente, que já é aplicada nos postos de saúde; para a outra metade será a tetravalente. Três semanas depois, amostras de sangue vão ser comparadas para medir a eficácia da nova vacina.
Writing Studio fore”>“O Butantan tem que estar preparado para produzir esta vacina também tetravalente caso o ministério nos peça. É uma questão estratégica para o instituto, estratégica para o Ministério da Saúde, mas principalmente estratégica para a população brasileira”, ressalta o diretor do Instituto Butantan, Esper Kállas.
Pesquisadores trabalham na vacina tetravalente no Instituto Butantan — Foto: JN
O empresário Elias Noronha já imagina o que vai sentir quando a vacina estiver nos postos:
“Eu vou pensar assim: eu contribuí para que essa vacina pudesse chegar para todos e levar saúde para a maioria das pessoas”.
Maria de Menezes Costa tem 84 anos e conhece a importância da ciência para salvar vidas. É a segunda vez que participa como voluntária em uma pesquisa de vacina. Perguntamos se ela tinha orgulho de ajudar, mas ela nos corrigiu.
“Eu não vou falar que é orgulho não, eu acho que é alegria”, celebra a voluntária.