Blog do Adilson Ribeiro

Quarta-feira – 23:04 – Mulher pede socorro à professora do filho em bilhete: ‘Sou agredida há 4 dias’. Veja Abaixo:

Vítima era violentada pelo ex-companheiro que invadiu a casa dela na região de Venda Nova, em Belo Horizonte

Um apelo desesperado escrito em um bilhete dentro do caderno de seu filho de 4 anos foi o grito de socorro de uma mulher de 30 anos, que estava sendo mantida em cárcere privado por seu ex-companheiro no bairro Jardim Leblon, região de Venda Nova, em Belo Horizonte.

Após quatro dias de tormento, a vítima foi finalmente libertada pelas autoridades municipais da Guarda Civil e pela Polícia Militar (PM) nesta terça-feira (16).

De acordo com o registro policial, a coordenadora da escola da criança foi quem descobriu o bilhete enquanto verificava as atividades diárias. Nele, estava escrito: “Socorro! Liga para a polícia. Estou sendo agredida há quatro dias.”

 

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Imediatamente, a Guarda Municipal foi acionada e se dirigiu à escola, contando com o apoio da PM. Juntos, eles se deslocaram até o endereço mencionado no bilhete, onde encontraram o suspeito e a vítima, que confirmou os episódios de violência que havia sofrido nos últimos dias. A mulher revelou que o agressor a mantinha em cárcere, impedindo-a de sair de casa.

Segundo relatos da vítima, ela possuía uma medida protetiva contra o suspeito, porém, na última sexta-feira, ele a surpreendeu enquanto ela dormia. O homem arrombou o portão da residência e entrou pela janela. A vítima foi privada do uso de seu celular e sofreu agressões em várias partes do corpo, recorrendo a bolsas de gelo para aliviar as dores.

O agressor, que havia sido recentemente liberado do sistema prisional com o uso de tornozeleira eletrônica, demonstrou resistência e comportamento agressivo ao receber voz de prisão, sendo necessário o uso de algemas. A criança foi encaminhada aos cuidados do Conselho Tutelar de Venda Nova, uma vez que não havia outros responsáveis presentes. O suspeito foi conduzido à Delegacia da Mulher de Belo Horizonte para as medidas cabíveis.

Fonte: Estado de Minas

 

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