Há bloqueios confirmados em rodovias de pelo menos 10 estados: SP, RJ, BA, GO, MA, MG, PA, RS, SC e TO. Na maioria dos locais, apenas carros pequenos, veículos de emergência e cargas de alimentos perecíveis estão tendo o trânsito liberado pelos manifestantes.
Pelo segundo dia consecutivo, caminhoneiros que são a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro e contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) promovem manifestações e bloqueiam rodovias em todo o país na manhã desta quinta-feira (9).
Até 7h53, foram confirmados bloqueios em rodovias de pelo menos 10 estados: SP, RJ, BA, GO, MA, MG, PA, RS, SC e TO. Na maioria dos locais, apenas carros pequenos, veículos de emergência e cargas de alimentos perecíveis estão tendo o trânsito liberado pelos manifestantes.
As interdições continuam mesmo após o presidente Jair Bolsonaro gravar um áudio pedindo aos caminhoneiros que liberem as estradas do país. Na gravação, Bolsonaro diz que a ação “atrapalha a economia” e “prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres”.
Na quarta-feira (8), um dia após os atos antidemocráticos de 7 de Setembro, houve bloqueios em estradas de pelo menos 15 estados: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Rio de Janeiro, Rondônia, Maranhão, Roraima, São Paulo e Pará.
Locais dos protestos
Writing Studio “content-text__container ” data-track-category=”Link no Texto” data-track-links=””>Na região sul de Minas Gerais, manifestações que iniciaram no início da noite de quarta continuam na manhã desta quinta. Caminhoneiros colocaram fogo em pneus durante manifestação na MGC-267, no Marco Divisório, em Poços de Caldas. Segundo a PMR, mais de 85 caminhões participam da paralisação.
Em Varginha, a paralisação segue na na MGC-491, em uma das entradas do município. Segundo a Polícia Militar, os caminhoneiros não estão impedindo o trânsito no local.
Também há manifestação de caminhoneiros em Passos. Segundo a Polícia Militar Rodoviária, a paralisação acontece na MG-050, perto do aeroporto. Segundo a PMR, 150 caminhões estão parados na rodovia. Assim como em Poços de Caldas, os manifestantes estão parando apenas caminhões.
No Maranhão, caminhoneiros continuam a bloquear dois pontos da BR-230, sendo um na saída da cidade de Riachão, a 920 km de São Luís, e outro na saída para a saída da cidade de São Raimundo das Mangabeiras, a 1.525 km da capital.
No Pará, há bloqueio parcial de trechos das rodovias BR-316 e BR-010. Os manifestantes estão localizados em três pontos do estado, em Benevides, principal via de acesso à capital Belém, Santa Maria do Pará, e Paragominas, interior do estado. A manifestação iniciou no início da noite de quarta-feira.
No Rio Grande do Sul, manifestantes bloquearam totalmente o km 415 na BR 153, na altura de Cachoeira do Sul.
No Tocantins, foram registrados três pontos de bloqueio na BR-153 no início desta manhã. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os atos ocorrem em Araguaína, Paraíso do Tocantins e Gurupi.
Porra será que pegaram a doença de Bolsonaro, ficar a vida toda sem trabalhar, só de ferias, o Brasil tá lascado
Caminhoneiros bolsonarista??
Para
Adilson Ribeiro!! vc agora tá fazendo parte dessa mídia Marrom??
Sempre esteve bem claro a posição política do blog… É só ver as manchetes das matérias! Totalmente esquerdinha caviar…
A MATURIDADE CHEGOU AOS DE COMANDO
Quando na adolescência, corriam rumores de que nos EUA a coisa era democracia. Por lá o cidadão podia sair aos ventos e manifestar as suas indignações.
Crescido e aprendido fui pra lá. De fato, vi pessoas nos passeios em roupas com estrelas e cores nacionais; gente queimando a bandeira; rasgando fotos de presidentes; outros ostentavam caricaturas obscenas de homens do poder; enfim, a galera expressava livremente – e diante da polícia- tudo aquilo que por aqui o comando proibia e punia se fizesse.
De tanto admirado pelo via, indaguei aos mais experientes se o governo permitia aquilo tudo, que mais me parecia ser um desafio, uma afronta ao poder.
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A unanimidade nas respostas foi de que os políticos de lá tinham maturidade o suficiente para compreenderem que barulho nenhum tinha o condão de mudar o sistema e por isso era permitido que o povo se exaurisse em protestos de todo o tipo.
Por fim, o período militar se foi de nós e a classe política ganhou maturidade e traquejo na coisa. Hoje, por aqui, político nenhum mais se espanta e nem teme movimentos e opiniões das massas. Ao contrário, esses manifestos se tornaram materiais de inspirações para o discurso do político.